Prezados Amigos,
Encerrei minha carreira profissional na música em 2005. Lá se passaram mais de dez anos...
Troquei a música por uma outra paixão: o Direito.
Troquei os palcos pela sala de aula, os shows pelas palestras, os versos pelas petições, e os Cds pelos Livros ao encarar a advocacia e a docência no mundo jurídico.
Após o último show que fiz com a minha antiga banda, em Cachoeira-Ba (2004), uma amiga me indagou: "você tem certeza que vai abandonar a música?" na verdade, na época eu não tinha certeza de nada. Minhas convicções eram apenas no sentido de que eu precisava oxigenar minhas ideias por novos ares.
Confesso que fique apreensivo por começar do zero e temeroso de sentir falta do aplauso do público, que, a propósito, alimenta qualquer artista.
Pois bem, concluí o curso de Direito em 2007 com uma fome insaciável de saber. Estudei tanto que no mesmo semestre em que me formei, comecei a Advogar e em menos de um mês de formado estava Eu em sala de aula lecionando e compartilhando com meus alunos o conteúdo que adquiri na graduação e em minhas vastas horas de estudos.
Pedia a Deus que não me deixasse esmorecer pela falta dos palcos. Foi quando parei em sala de aula. O curioso é que após a minha primeira aula, os alunos aplaudiram de pé. Pensei comigo, obrigado Senhor Deus por me legar os aplausos do público, mesmo diante de novos palcos.
No momento inicial, abandonei a música por completo. Parei de tocar, de cantar e até de escutar música, pois sequer ia a shows ou espetáculos musicais. Afastei-me dos amigos e do ambiente musical por completo. Encarei a Advocacia e a docência como um novo projeto pessoal de vida, seguindo para frente sem olhar pra trás.
Hoje, já sedimentado na Advocacia e reconhecido na docência, me destaquei como palestrante e dediquei minha criação intelectual para as letras jurídicas, integrando o rol de autores de algumas obras jurídicas.
Após este tempo todo, fiz uma descoberta: afastei-me da música, mas ela nunca se afastou de mim. Digo isso, pois depois de alguns anos sem tocar, ou sequer ouvir música, resgatei meus violões que há muito estavam guardados, tirei-lhes a poeira, troquei as cordas e voltei a tocar, a cantar e o principal, aos poucos, voltei a compor. Quando dei por mim, percebi que compus muitas canções nos últimos anos.
Mas, de que vale uma boa música se ela não for ouvida e cantada? Pra que servem as canções, senão para acarinhar a alma e acalentar os corações, gerar polêmicas e reflexões, ou fazer dançar e entreter o nosso povo sofrido.
Reza a lenda que certa vez Pablo Neruda perguntou a Vinícius de Moraes porque ele não escrevia livros com seus poemas e estórias. Vinícius então teria lhe respondido que o nosso povo é muito frenético e descuidado com a leitura, por isso ele fazia dos seus versos as canções que poderiam chegar a um número maior de corações.
Pois é... percebi que tenho tantas canções que precisaria grava-las para oportunizar as pessoas a conhece-las e cantá-las. Quem sabe, assim, poderia - como Vinícius de Moraes - dar asas às canções e chegar a um número maior de corações.
Pois bem, decidi gravar minhas composições e, após quase cinco anos de gravações, eis que o disco ficou pronto. Assim, venho compartilhar com vocês a felicidade de trazer ao público o novo CD: Clever Jatobá - O Chamego do Forró!
O novo disco tem 12 faixas que passeiam desde o "oxent music", com canções como "Meu grande amor" (de: Clever Jatobá e Armando Alexandre) e "Nas asas do sabiá" (de: Clever Jatobá), aos xotes "Nas Margens do São Francisco" e "Baratinha Mitológica" (de: Clever Jatobá), tendo as releituras de "Matança", "Pés de Milho" e "Buraco Fundo" (de: Augusto Jatobá), "Sonhos" (de: Dalmar Caribé) e da canção "Príncipe Kal-El" (Papaizinho), que fiz para meu filho, Kal-El, e "Siricotico", que compus com meu filho Rodrigo Zidane.
O repertório tem 2 canções de duplo sentido "O Pãozinho" e "O Curioso" (de: Clever Jatobá), além da regravação de "Bailão Country" (de: Clever Jatobá), sendo que, desta vez, em ritmo de arrasta-pé.
O disco está disponível nas principais plataformas de streaming, tais como Deezer, Spotify, Apple Music, Google Play, Sound Cloud e YouTube Music, entre outras.
Para quem prefere a mídia física, o disco está disponível em CD, comercializado pelo preço módico de R$10,00.
Espero que vocês gostem.
Um abraço a todos,
Clever Jatobá.
O novo disco tem 12 faixas que passeiam desde o "oxent music", com canções como "Meu grande amor" (de: Clever Jatobá e Armando Alexandre) e "Nas asas do sabiá" (de: Clever Jatobá), aos xotes "Nas Margens do São Francisco" e "Baratinha Mitológica" (de: Clever Jatobá), tendo as releituras de "Matança", "Pés de Milho" e "Buraco Fundo" (de: Augusto Jatobá), "Sonhos" (de: Dalmar Caribé) e da canção "Príncipe Kal-El" (Papaizinho), que fiz para meu filho, Kal-El, e "Siricotico", que compus com meu filho Rodrigo Zidane.
O repertório tem 2 canções de duplo sentido "O Pãozinho" e "O Curioso" (de: Clever Jatobá), além da regravação de "Bailão Country" (de: Clever Jatobá), sendo que, desta vez, em ritmo de arrasta-pé.
O disco está disponível nas principais plataformas de streaming, tais como Deezer, Spotify, Apple Music, Google Play, Sound Cloud e YouTube Music, entre outras.
Para quem prefere a mídia física, o disco está disponível em CD, comercializado pelo preço módico de R$10,00.
Espero que vocês gostem.
Um abraço a todos,
Clever Jatobá.
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